Doenças






Existem muitas doenças.. fica aqui um pouco e as mais comuns.  

                                    

ÚLCERAS NAS PATASÉ uma infecção na plantas dos pés dos coelhos, que pode ser causada pelo atrito das patas com o piso da gaiola (caso acima) ou ainda por bactérias, fungos, sarna, canibalismo.À medida que um coelho cresce vai se tornando pesado e é um dos fatores de ocorrência de úlceras nas patas, por isso devem-se verificar diariamente as patas, e se houver feridas providenciar uma almofada e colocá-la na gaiola que pode de ser de papelão ou tábua de plástico ou madeira.As patas devem ser lavadas com água morna e sabão e lançar mão de uma pomada anticéptica.Algumas úlceras nas patas são causadas por canibalismo que pode ser provocada pelo próprio animal ou outro, o que pode mutilá-lo. Isto ocorre geralmente quando a ração dada aos coelhos e pobre em nutrientes  principalmente em proteínas.O tratamento nesses casos deve ser à base de um spray repelente e anticéptico que evita que o coelho continue mordendo o local machucado.Aqui não abordaremos todos os casos úlceras nas patas como os causados por bactérias, fungos e sarna onde o tratamento deve ter acompanhamento de um veterinário, pois são infecções contagiosas que podem se espalhar rapidamente em uma criação e o tratamento requer cuidados.Em todos os casos a alimentação, higiene e boa acomodação evita que o seu coelho fique doente.Em qualquer caso recorra sempre ao seu veterinário que diagnosticará o tratamento adequado. 



MIXOMATOSEA Mixomatose é uma doença infecto-contagiosa que afeta os Coelhos (leporídeos) e causada por um poxvírus denominado fibroma de Shope.O vírus transmite-se por contato direto, mas principalmente através de vetores (como por exemplo, mosquitos ou pulgas). Os insetos que se alimentam de sangue, podem manter o vírus ativo durante meses e disseminar facilmente a doença.Após a picada pelo inseto contaminado, os sintomas podem aparecer entre cinco dias a uma semana. Os sinais típicos são edemas generalizados, principalmente em redor da cabeça (olhos e orelhas), disseminando-se rapidamente por todo o corpo.A doença é na maioria das vezes fatal. A morte pode ocorrer entre 48 horas a duas semanas após o aparecimento dos sinais clínicos.A prevenção da doença faz-se através da vacinação e controle de insetos.    



 Torcicolo ou Pescoço TortoAcontece que muitas vezes encontramos um ou mais coelhos que se apresentam de um dia para o outro com a cabeça completamente virada. Se os coelhos nestas condições não se acham atacado pela sarna auricular, essa torção da cabeça é de origem alimentar, ocasionada pela deficiência da Vitamina B, na ração. O coelho, nestas condições, torce a cabeça para um lado, dando a impressão que os músculos estão continuamente em contração; o animal anda com grande dificuldade, girando freqüentemente sobre um mesmo lado


 Necrobacilose Plantar ("mal de patas" )O abscesso da planta das patas constitui a afecção mais vulgar e conhecida de todas as explorações canículas, estes abscessos são muito mais freqüentes nas patas posteriores, começam por uma tumefacção pouco visível, mas que se nota pela palpação. Pode limitar-se aos tecidos cutâneo e conjuntivo. A pele fica grossa (paraqueratose), com crostas; a infecção fica latente e as chagas por vezes são sanguinolentas. A falta de higiene do pavimento da jaula pode provocar uma infecção secundária, então o abscesso invade os metatarsos, tornando-se francamente purulento. Podem ocorrer infecções diversas (estafilococos, fungos), mas a mais temível está relacionada com o Corynebacterium que provoca uma gangrena necrosante, de odor nauseabundo, e pode se estender à cabeça e a todo o corpo tornando-se contagiosa (necrobacilose) A má qualidade, rugosidade, fios pegados, malhas demasiado largas e a ferrugem são os defeitos principais da rede metálica, constituindo outros tantos fatores que favorecem o desenvolvimento dos abscessos sub-plantares. As raças pesadas de coelho criam-se em piores condições sobre rede metálica que as outras. A luta contra esta é preventiva, contemplando os seguintes  aspectos: (1) Eleição de raças médias e de animais cujas patas estejam providas de pêlo abundante na face inferior, o que protege a pele (Neozelandesa e Californiana); (2) Escolha de uma rede metálica com fios grossos, soldados, galvanizados, cuja largura de malha esteja compreendida entre 13mm e 15mm.A rede não deverá irritar a palma da mão quando esta é esfregada na superfície; (3) - Lavagem e desinfecção freqüente das jaulas. Os tratamentos são difíceis. Quando não se verificam supurações francas, podem efetuar-se tratamentos diários às feridas e, com dois dias de intervalo, aplicação de anti-sépticos eficazes (iodo). Não se deve desprezar a atividade antifúngica do iodo e do permanganato nas criações sobre a cama. Não se recomendam as pomadas antibióticas porque o tratamento é longo e dispendioso. Quando os abscessos ficam purulentos ou quando as patas anteriores estão afetadas, a infecção torna-se incurável e os animais serão eliminados. Caso se verifique outros abscessos, especialmente na cabeça (necrobacilose), o animal deverá ser incinerado ou enterrado a grande profundidade. Os abscessos sub-plantares tornam, para os machos, praticamente impossível o salto. Aos animais infectados deve ser proporcionado um estrado, pelo menos numa parte da gaiola, enquanto durar o tratamento, para evitar a contínua irritação da área ferida.Medidas Preventivas - Evitar a umidade nas gaiolas, usar estrado na gaiola quando necessário, selecionar animais mais resistentes a este problema.Tratamento - Tintura de iodo, pomadas cicatrizantes, anticépticas, antifúngicas. Durante o tratamento usar estrados de madeira na gaiola de arame ou se possível passar o animal para uma gaiola com fundo ripado.


 MixomatoseCausa: infecção por poxvírus (fibroma de Shope)Transmissão: principalmente por vectores (mosquitos, pulgas, etc.), mas também por contacto directoSintomas: corrimento nasal, olhos congestionados e inflamados com secreção purulenta, edemas generalizados (principalmente em redor da cabeça, como nos olhos e orelhas)Manifestação da doença: 5 dias a uma semana após contágioPrevenção: vacinação (a partir de um mês de idade com reforços de 6 em 6 meses) e controlo de insectosTaxa de mortalidade: é fatal na maioria dos casos (mas não possuo números)ANOREXIA Causa: patologia dentária, privação de água, temperaturas extremas, dieta não palatável ou imprópria, alteração brusca da dieta, má oclusão, dor, perda de olfacto, stress, distúrbios metabólicos, toxemia, tricobezoar, neoplasia, factores mecânicos que impedem o acesso à comida, mudança brusca de alimentação ou do próprio comedouro ou bebedouroSintomas: perda de peso ou deficiência no ganho de peso, susceptibilidade a doenças devido à diminuição de resistência, desidratação, perda de ninhadas e morte.Prevenção: alimentação limitada (1 ou 2 vezes ao dia) ou administração de uma dieta com alta concentração de fibrasTratamento: utilização de alimentos adocicados ou os mais aceites, troca dos componentes da dieta e/ou bebedouros e comedouros, administração de polivitamínicos ou esteróides anabólicos, tratamento específico da anormalidade que causou a anorexia

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